Saúde e Proteção
Quando as férias se aproximam ou há um feriado à vista, muitas famílias começam a planejar o destino dos passeios com as crianças. Ambientes campestres e de natureza abundante são sempre bem-vindos para aproveitar a energia dos pequenos, mas essa escolha requer alguns cuidados com aqueles que ainda não podem ser vacinados contra doenças transmitidas por mosquitos, como a febre amarela, ou mesmo no caso de enfermidades para as quais ainda não existem vacinas aprovadas, como zika e chikungunya. Em relação à febre amarela, por exemplo, a vacinação é indicada apenas para crianças maiores de 9 meses. A partir dos 6 meses, contudo, a imunização pode ser autorizada em caráter especial pelo pediatra, de acordo com a região em que o bebê reside. Aliás, antes dos 6 meses de vida, o bebê não pode nem mesmo receber repelentes de insetos sobre sua pele. Por isso, é necessário encontrar alternativas para afastá-lo dos mosquitos. |
Cadeirinha no carro: qual é a escolha mais segura? Já faz 10 anos que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou a resolução que regulamenta o transporte das crianças menores de 10 anos nos veículos. Foi então que os assentos infantis começaram a chamar a atenção e se tornaram parte do enxoval das famílias. Mas, ainda hoje, muitos pais demonstram dúvidas sobre os modelos mais adequados para cada idade. E outros até mesmo questionam a necessidade desses artigos no carro. Os números sobre acidentes de trânsito envolvendo crianças no Brasil reforçam o quanto o transporte dos pequenos deve ser tratado com seriedade. Entre as mortes de menores de 14 anos por acidente, os episódios relacionados ao trânsito são os mais frequentes, segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Nesse contexto, o uso de assentos infantis constitui uma medida de segurança importante. Eles podem evitar, por exemplo, que a criança seja arremessada do carro no caso de uma colisão. |
Sete passos para evitar acidentes domésticos com as crianças
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O corpo possui um sistema de defesa contra agentes causadores de doenças, como vírus, bactérias e fungos. Ao nascer, o bebê é protegido contra as infecções pela imunidade inata, um sistema que protege o corpo de uma forma genérica. À medida que cresce, a criança desenvolve a imunidade adquirida, um sistema de defesa mais complexo, capaz de produzir vários tipos de anticorpos, células e mecanismos de proteção mais específicos.
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Quando nasce, o bebê ainda possui o sistema imunológico muito imaturo. O leite materno, além de ser uma excelente fonte de nutrientes, ajuda a proteger os pequenos contra infecções, já que por meio da amamentação, eles recebem os anticorpos que a mãe produziu ao longo de sua vida¹. O colostro, primeiro leite produzido no pós-parto, oferece todos os nutrientes necessários que o bebê precisa, além de proteger contra infecções respiratórias, diarreias, alergias, otites e outras doenças na infância. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês recebam exclusivamente o leite materno até os seis meses de idade². |
Compartilhar com a família a emoção do nascimento de uma criança é sempre um momento especial. Mas parentes e amigos devem tomar alguns cuidados na hora de visitar o recém-nascido, porque a fragilidade de seu organismo pode deixar o bebê exposto a infecções.
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A atividade física é fundamental para o crescimento e desenvolvimento saudável das crianças. A prática regular de esportes e exercícios físicos contribui para o fortalecimento do sistema imunológico, porque ajuda a aumentar o número de linfócitos, um dos diversos tipos de células de defesa do organismo. Conhecidos por glóbulos brancos, eles destroem as células defeituosas, como as células tumorais ou infectadas por vírus.
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Muito se fala sobre os benefícios da amamentação para a saúde do bebê e da própria mãe. Realmente, as mamadas estimulam o sistema imunológico da criança, diminuindo o risco de doenças importantes, como pneumonia, otites, alergias, desnutrição e problemas gastrointestinais. O ato de mamar também estimula as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons da fala¹. Mas os benefícios não param por aí. Há, também, um forte aspecto afetivo envolvido no aleitamento materno, que proporciona ao bebê uma experiência carregada de segurança emocional. |
Quando o assunto é imunidade infantil, dormir bem é tão importante quanto alimentar-se de forma equilibrada e praticar atividades físicas compatíveis com a idade. É durante o descanso que o corpo libera o hormônio do crescimento e o cérebro assimila tudo aquilo que a criança vivenciou durante o dia, favorecendo o aprendizado e a memória. |
Entre os fatores que podem interferir na imunidade das crianças, como o sono adequado (veja mais aqui) ou a prática de exercícios físicos, a alimentação ocupa um lugar de destaque. O que seu filho come pode influenciar na saúde dele, nos riscos de adoecer e também na velocidade com que ele se recupera. Afinal, o sistema imunológico depende de minerais variados, vitaminas e aminoácidos para funcionar adequadamente e fortalecer as defesas do corpo contra os micro-organismos invasores. |